Durante a sessão ordinária desta terça-feira, (18), na Câmara Municipal de Palmas, o vereador Eudes Assis (PSDB), usou a tribuna para apresentar o Projeto de Lei (PL) que concede o título de Cidadão Palmense a Valterina Arruda Alencar.

O título de Cidadão Palmense tem o objetivo de agraciar homens e mulheres que marcam a história da capital prestando trabalhos relevantes à comunidade. Para Eudes, Dona Valterina é uma dessas mulheres, que acreditou e investiu em Palmas desde a sua criação.

“Ela representa todos os verdadeiros donos das terras e pioneiros dessa região, está aqui bem antes da criação da nossa Capital. Tenho absoluta certeza de que os que se encontram vivos se sentirão representados por essa ilustre filha da terra, hoje já com seus netos e bisnetos, filhos, dentro dessa cidade”, pontuou o Vereador.

O PL segue agora para o trâmite nas Comissões, e aprovação no parlamento Municipal após cumprir com as devidas formalidades.

Conheça Valterina Arruda Alencar

Nasceu em 23 de setembro de 1935, no Município de Simbaíba, interior do estado do Maranhão. Filha primogênita de Bernardo Pereira Arruda e de Rosa de Sousa Arruda, desde a infância se apaixonou pelos livros e pela literatura. Em meados de agosto de 1955 casou-se com Raimundo Alencar, com o qual tem 09 filhos (Rosa, Selman, Juracy, Jânio, Gilberto, Humberto, Adalberto, Rita e Railen), 32 netos e 33 bisnetos.

Em 1965 vieram morar no município de Tocantinia, já que Raimundo era dentista prático e, uma vez por mês, passava 01 semana no povoado de Canela.

Raimundo tinha muitos clientes na região, que era pouco assistida. Certo dia um desses clientes, o Sr. Chico Piauí, (Francisco Pereira da Costa), ofereceu suas terras, na época denominada “Fazenda Brejo Comprido”, com residência sede no “pé” da Serra. Logo, Raimundo e Valterina se encantaram e decidiram adquirir a terra em julho de 1966, onde começaram a morar, formando pasto, criando gado, cultivando lavoura de cerrado, chegando até a plantar arroz, na década de 80.

Pioneira na região, acreditou e investiu em suas terras ao longo dos anos. Até que em 1989, acompanhou a criação e construção de Palmas e passou a lutar por suas terras nas quais segue residindo atualmente. Dona Valterina é sambaibense de nascimento, mas, Palmense de coração.