Um vídeo divulgado nas redes sociais pelo advogado Indiano Soares tem gerado intensa polêmica em relação ao Concurso da Guarda Metropolitana de Palmas (GMP). Nele, o advogado aponta uma série de confusões e ilegalidades que teriam ocorrido durante o Teste de Aptidão Física (TAF) da segunda etapa do certame.

Entre as principais denúncias feitas por Indiano Soares, estão problemas graves que afetaram especialmente as candidatas mulheres. O advogado destacou que houve prejuízos decorrentes do piso liso e escorregadio, além da falta de filmagem das provas, o que poderia comprometer a imparcialidade e a transparência do processo. Além disso, ele mencionou a falta de entrega do termo (ficha de avaliação do candidato, conforme previsto no edital 15.20), bem como a ausência de contagem em voz alta e de cada teste, o que gerou dúvidas em muitos candidatos sobre a correção dos resultados. Outras irregularidades citadas foram a realização sequencial do teste após a “inaptidão” e o conhecimento do nome e número do avaliador.

Em sua fala, o advogado alertou os candidatos prejudicados sobre a importância de operar o recurso administrativo dentro do prazo estabelecido pelo Edital, caso a banca organizadora não reconheça os erros apontados. Ele também encorajou os concorrentes a buscar a justiça caso as ilegalidades não sejam corrigidas.

No último fim de semana, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) sediou os exames físicos dos candidatos aptos à segunda etapa do concurso, realizados na pista de atletismo. Os testes, que envolveram atividades como abdominal, flexão e corrida de 12 minutos, foram decisivos para que os candidatos aprovados na fase escrita demonstrassem suas habilidades físicas e condicionamento para a carreira pretendida na Guarda Metropolitana de Palmas, vinculada à Prefeitura de Palmas.

O processo seletivo contou com uma divisão por categorias, englobando candidatos da Lista Especial PCD (Pessoas com Deficiência), Lista Especial NNP (Negros, Negras e Pardos) e Ampla Concorrência. Essa medida foi adotada para garantir maior transparência e inclusão no concurso.

Até o momento, a Prefeitura de Palmas e a banca organizadora não se pronunciaram oficialmente sobre as denúncias feitas pelo advogado Indiano Soares. A expectativa é que haja um posicionamento oficial para esclarecer os fatos e garantir a lisura do processo seletivo.

A repercussão do caso tem mobilizado os candidatos e a sociedade em geral, que aguardam por respostas concretas e medidas corretivas, visando assegurar a igualdade de oportunidades e a legitimidade do Concurso da Guarda Metropolitana de Palmas.