Somos o que comemos. A frase popular possui a sua verdade. A alimentação influencia a nossa saúde, porém – ao contrário do que é imaginado pela maioria – ela não reflete somente na condição física. A alimentação também tem um grande impacto na saúde mental.

Possuir uma boa alimentação pode, inclusive, ajudar na recuperação de transtornos mentais. A nutricionista da Fundação Pró-Tocantins, SGT Meire Cunha explica como a alimentação está interligada a questões de saúde mental, “alguns alimentos vão ajudar na sua saúde mental, controlar a ansiedade, prevenir e/ou tratar a depressão, melhorar o sono, melhorar a capacidade de concentração e memória, porém outros acentuaram estas condições. Isso significa que, o que você pensa interfere no seu intestino e o que você come no seu pensamento”.

De acordo com a especialista, uma alimentação saudável, composta por um alto consumo de frutas, vegetais, grãos integrais, carnes magras, peixe e produtos lácteos desnatados pode garantir uma melhor saúde mental.

A comida impacta nosso cérebro, cognição e estado emocional. Alimentação saudável é qualidade de vida. Uma dieta com a combinação certa de vitaminas, minerais, óleos e gorduras saudáveis pode ajudar a melhorar nossas funções cerebrais, níveis de energia, memória, além de controlar as emoções.

É possível que uma melhora na alimentação vá além do bem-estar mental. Tendo isso em vista, um estudo publicado na revista Nutrients analisou estudantes universitários e os seus hábitos alimentares – e os resultados foram surpreendentes.

Segundo os dados da pesquisa, uma boa alimentação pode melhorar os sintomas de transtornos mentais e até melhorar o sucesso acadêmico dos alunos. Por outro lado, a alimentação inadequada pode causar ou agravar sérias condições de saúde. “Evite o açúcar, de preferência retire da alimentação, o excesso afeta a saúde física e mental. Bem como diminua as farinhas brancas, tortas, bolo, pizza, salgados mesmo assados. Sintomas como fadiga e desânimo estão relacionados à inflamação em resposta deste excesso. Diminua ainda as gorduras trans, saturadas e refrigerantes. Potencialize a sua mente consumindo gorduras boas, ovos, frutas, legumes e verduras. Abacate, semente de abóbora, sardinha, morango, chuchu, berinjela. Use farinhas funcionais e com menor teor de carboidratos, como: amêndoas, coco, linhaça e aveia”, ressalta a nutricionista.

Alimentação e saúde andam lado a lado, já sabemos disso. Porém, mudar o seu padrão alimentar não se traduz em uma cura para os transtornos psicológicos. Dessa forma, é importante frisar: a comida sozinha não conserta os problemas de saúde mental. Entretanto, ela é uma parte importante da nossa vida e que devemos tomar conta dela. A qualidade dos alimentos que ingerimos interfere no nosso humor e energia e está frequentemente envolvida em gatilhos ou sintomas relacionados à doença mental.

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