O candidato a governador Ronaldo Dimas (PL-MDB-Podemos) abordou a onda de homicídios em Palmas e se comprometeu com uma política séria de segurança pública para o Tocantins. Para Dimas, o governo do Estado está omisso durante a crise no setor. “Vamos dotar de policiamento o Estado de novo. Quantas vidas estão sendo perdidas aqui em Palmas por falta de policiamento? Imaginem ainda que temos metade das cidades do Tocantins sem nenhum policial sequer”, pontuou Dimas, durante discurso em grande reunião no Jardim Aureny III com aliados do PSB.

Desde o começo de agosto, Palmas entrou em uma espiral de violência continua, com pelo menos 16 homicídios no mês, a maioria na região Sul da Capital.

A reunião, com mais de 1 mil pessoas, foi organizada pelo vereador de Palmas e candidato a deputado estadual Júnior Brandão e contou com a participação do ex-prefeito da Capital e candidato a senador Carlos Amastha e com o deputado federal e candidato à reeleição Tiago Andrino. A segurança pública e grande crise do setor, com ausência total do Estado, foi uma das tônicas do encontro.

Dimas lembrou que a PM (Polícia Militar) sofre com grande falta de efetivo e o concurso público realizado recentemente não vai resolver o problema. Ele garantiu que o Estado terá uma academia de formação de policiais militares permanente, para que assim o governo possa realizar concursos periódicos todos os anos, sempre recompondo e, num primeiro momento, ampliando o efetivo.

Neste ano, o Estado tentou chamar aprovados do último concurso, mas não tem academia de formação. Precisou fazer contratação emergencial às pressas, mostrando absoluta falta de planejamento e pouca seriedade com o tema. “Não teremos governo de improviso e gambiarra. Planejamento é necessário na gestão pública em todas as áreas”, destacou.

Além de segurança pública, Dimas abordou outros aspectos da administração e lembrou que o Estado falha nas demais áreas vitais: educação, saúde e transportes (rodovias). O candidato destacou ser muito triste o primeiro ponto de um plano de governo precisar ser concluir o mandato outorgado pelo povo. “Estamos vivendo uma sucessão de governos tampões, como esse atual, que só pensam em eleição e nunca no bem da população”, ressaltou.


Crédito: Frederick Borges