Rogério de Oliveira/Governo do Tocantins

O caso da morte de um homem de 32 anos, que teve o corpo abandonado dentro de um veículo na porta de um hospital, no início da tarde desta sexta-feira, 2, em Araguaína, foi devidamente esclarecido pela Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), mediante a pronta intervenção da 2ª Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (2ª DHPP), daquela cidade, sob o comando do delegado-chefe da unidade, Adriano Carvalho. A ação teve o apoio de policiais militares.

 

As investigações da 2ª DHPP apontaram que a vítima teria morrido após receber um golpe conhecido como mata leão e que teria sido aplicado pelo próprio irmão, durante uma discussão que evoluiu para um confronto físico. Principal suspeito de ter praticado o crime e de ter deixado o corpo do irmão na porta de um hospital da cidade, o suspeito, de 29 anos, foi preso em flagrante pelo crime de homicídio culposo, quando não há intenção de matar.

 

O indivíduo de 29 anos é empresário na cidade e foi preso pouco tempo depois do crime em sua residência em Araguaína. Aos policiais civis, ele disse que o irmão era dependente químico e que teve um surto na casa onde residia com os pais. Após uma discussão que evoluiu para um confronto físico, o suspeito teria aplicado um golpe conhecido como mata leão na tentativa de dominar o irmão e fazer com que ele recebesse ajuda para ser internado. Ocorre que, ao perceber que a vítima tinha desmaiado, o empresário então colocou o irmão em seu veículo e dirigiu-se para o hospital, onde deixou o carro. Porém, a vítima não resistiu e veio a óbito.

 

Após investigações da 2ª DHPP, o autor foi identificado e preso pouco tempo depois do fato, por volta das 14 horas. Conduzido até a sede da Unidade Policial Especializada, o homem foi ouvido pela autoridade policial e autuado em flagrante por homicídio culposo. No entanto, ele pagou a fiança arbitrada pela autoridade policial e obteve o direito de responder ao processo em liberdade.