A professora aposentada Nailde Panta pode receber mais de R$ 50 mil por, oficialmente, atuar pelo período de 15 dias como senadora. Eleita segunda suplente na chapa encabeçada por Daniella Ribeiro (PP) em 2018, ela tomou posse na quarta-feira 6. Isso em meio ao simultâneo afastamento da titular e do primeiro suplente. Mesmo empossada durante o período de recesso do Congresso Nacional, quando não há sessão plenária no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, ele terá direito a benefícios pelos “trabalhos” prestados.

 

De acordo com reportagem do jornal O Estado de S. Paulo, a suplente pode contar com recursos como o chamado auxílio-mudança. O valor é igual a de um salário normal de senador, R$ 33,7 mil, concedido sob a justificativa de um novo senador conseguir realizar sua mudança para o Distrito Federal. Os benefícios destinados à integrante do Progressistas da Paraíba seguem com o auxílio moradia de R$ 2,25 mil, equivalente a metade do valor mensal. Na conta bancada pelos pagadores de impostos aparece o direito a receber 50% do salário: R$ 16,9 mil. Total: R$ 52,85 mil. Por fim, Nailde ainda terá direito a carro oficial, verba de gabinete e plano de saúde enquanto estiver com mandato ativo no Senado. Tudo com dinheiro público.

Segunda suplente

Até o momento, Nailde Panta não se posicionou sobre a possibilidade de abrir mão de tais benefícios, mesmo diante de um período sem trabalho no Senado Federal. Como segunda suplente, a professora aposentada da rede municipal de João Pessoa (PB) assumiu o mandato após o primeiro suplente da coligação em questão, Diego Tavares (PP), ser nomeado secretário na capital paraibana. Ele estava desde setembro último ocupando a vaga da titular Daniella Ribeiro, que pediu licença por 120 dias por “motivos particulares”. A licença acabará em 21 de janeiro.

Com informações revistaoeste.