Durante sessão ordinária na Câmara de Palmas, a vereadora Laudecy Coimbra usou um aparte para questionar a revogação do Decreto 1.618/2018, que permitia que o engenheiro responsável por uma obra conseguisse celeridade no processo de emissão do habite-se.

De acordo com a parlamentar, é necessário desburocratizar os processos, pois isso causa prejuízo para quem é construtor. “A revogação do Decreto causa prejuízos e atraso, pois demoram até três meses para conseguirem a finalização do processo para emissão do habite-se. Ele demora pra vender e receber e consequentemente comprar novos terrenos e construir mais casas. Isso prejudica o trabalhador da construção civil, o empresário que investe para desenvolver a capital, enquanto muitas pessoas estão passando necessidade e precisam destes empregos para sustentar suas famílias”, lamentou.

Além disso, Laudecy classificou como desumano o ato da Prefeitura em travar o desenvolvimento do município. “Não podemos ficar refém dos caprichos da chefe do poder executivo. Essas atitudes são desumanas. Deus está vendo o nome dele sendo usado em vão e a diferença que há entre o discurso e as atitudes”, ressaltou.

Por fim, a vereadora relembrou o fato das demissões de mulheres gestantes, que aconteceram junto com os 400 contratos rescindidos na Prefeitura no mês de julho. “Um discurso que não condiz com a prática, o discurso da sororidade, em defesa das mulheres, e ter coragem de demitir mulheres grávidas, em tratamento contra o câncer, com filhos deficientes. Não pensaram nem um minuto nas mães de família e vem com esse discurso que mulher tem que cuidar de mulher. Sororidade só quando lhe é conveniente. Espero que ela repense essas atitudes”, declarou Laudecy.