Luciana Barros/ Governo do Tocantins

Dia 13 de setembro é o Dia Mundial de Combate da Sepse, doença conhecida popularmente como infecção generalizada. Sabendo da importância da prevenção e sensibilização para evitar a mortalidade por esta doença, o Hospital Geral de Palmas (HGP) realiza todos os anos, desde 2014, a Campanha de Sobrevivência à Sepse (CSS), ação internacional incentivada pelo Instituto Latino Americano de Sespe (ILAS).

Conforme o ILAS, a Sepse é a principal causa de morte nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e uma das principais causas de mortalidade hospitalar tardia, superando o infarto do miocárdio e o câncer. No Brasil a taxa de mortalidade chega a 65% dos casos, enquanto que a média mundial está em torno de 30 a 40%.

A enfermeira do Núcleo de Práticas Médicas e Assistenciais (Nupma), do HGP, Vanessa Salgado, explica que o setor é responsável por  fomentar a elaboração, publicação e monitoramento dos protocolos assistenciais multiprofissionais, de agravos e situações de relevância.  “Dentre os protocolos de responsabilidades do Nupma, estão o da Sepse, que se caracteriza como um agravo que acomete o organismo, fazendo com que ele dê respostas inadequadas contra uma infecção que pode estar localizada em qualquer órgão, e que pode ser letal, se não tratada de forma adequada e oportuna”, destacou.

Vanessa explica como funciona o protocolo da Unidade. “Se um paciente tem história sugestiva de infecção e pelo menos dois sinais de alerta, associado a alguma disfunção orgânica, trata-se de Sepse. Nesse caso, é preciso a abertura do protocolo, com o preenchimento da ficha de triagem e anexar a ficha de identificação rápida, por se tratar de um paciente com suspeita da doença. Nesses casos, o atendimento deve ser priorizado e a equipe médica deve ser acionada para avaliar o paciente e definir se há ou não foco infeccioso suspeito”, explicou.

Sinais de alerta

Os principais sinais de alerta que podem salvar vidas são: falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos, temperatura acima de 38 graus ou abaixo de 36 graus, alteração da consciência com sonolência, agitação ou confusão mental (especialmente em idosos).

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