Os Estados Unidos vivem uma nova onda de protestos que tem gerado certo temor entre as autoridades. O que começou com uma manifestação concentrada na cidade de Minneapolis, em reação ao assassinato de George Floyd, homem negro que foi asfixiado por um policial branco, espalhou-se em protestos radicais por 75 cidades, segundo levantamento do jornal The New York Times.

A repressão dos governantes também se acirrou: a maioria dos municípios decretou toque de recolher e mais de 1.600 pessoas foram presas nos primeiros seis dias de manifestações.

Mas foi na noite do último domingo (31), quando manifestantes bateram às portas da casa do presidente, que as autoridades americanas apressaram-se em encontrar um responsável para pagar a conta dos protestos: em sua conta no Twitter, o presidente Donald Trump atribuiu a organização e violência dos protestos aos anarquistas e integrantes do movimento antifa, que ele agora ameaça classificar como “terrorista”. O FBI também se pronunciou por meio de uma nota. Segundo o secretário de Justiça, William Barr, os organizadores do protesto já estão sendo investigados: “A violência organizada e conduzida pelo antifas e outros grupos similares e o terrorismo interno serão tratados como tais”, escreveu.

Mais o que é mesmo “A Antifa” é uma organização internacional antifascista com perfil de extrema-esquerda, que defende resistência ativa às ações da extrema-direita. Prega reação com qualquer meio, inclusive violentos, as forças de segurança com a bandeira de que querem combater o fascismo, não importando os meios violentos que levem a isso. Antifas são grupos terroristas que querem desestabilizar nações, por isso os protestos estão se espalhando por todo o mundo, e já chegou no Brasil.

Protesto no Brasil

Vestidos de preto e sob o lema “Somos pela democracia”, cerca de 500 manifestantes “contra o fascismo”, muitos com máscaras prestas, se reuniram Avenida Paulista, onde provocaram tumultos e quebra, quebra, a PM teve que intervir e disparou bombas de gás lacrimogênio. Para este fim de semana centenas de protesto estão sendo organizados em todo o país.

Protesto em Palmas

Na capital do Tocantins, grupos de WhatssApp e no Twitter foram formados para organizarem um protesto no próximo sábado, 06, ás 16 horas na praça dos Girassóis. E desta vez o inimigo imaginário deles é o atual presidente Jair Bolsonaro e estão utilizando uma pauta legitima, no caso o combate ao racismo, como pretexto para derrota-lo.

Pelo twitter os organizadores disseram que o movimento é totalmente pacífico! Sem depredação do patrimônio público e conflitos entre os protestantes ou qualquer outro grupo presente, porém no grupo de WhtassApp, o movimento se divide em uns pregam a violência e o confronto com os policiais militares.

Em uma das postagens um integrante diz “colocar um monte de menores de idade pra quebrar viatura em frente a havan é um baita exemplo de protesto, continua assim que cês vão mudar o mundo”.

O grupo se divergem em diversos momentos onde uns querem o movimento pacífico, porém outros inflamam para a quebradeira.
Veja o posicionamento deste “óbvio que não pacífico chamaria mais atenção, atacando a havan e os policiais”.

 

 

Nesta outra postagem alguns entram em divergência sobre ações violentas contra policiais:

No twitter o grupo é seguido por professores universitários, jornalistas e advogados e em sua maioria por jovens estudantes.
O pedido dos organizadores e que todos possam ir com camisetas vermelhas ou pretas.

Em um áudio, um dos integrantes diz que este primeiro ato será pacifico, porém, nos próximos será um nível mais violento.

No grupo também foi disponibilizado o livro manual Antifascita, que tem 262 páginas, do autor MARK BRAY.

 

O livro é baseado em entrevistas com antifascistas de todo o mundo, e detalha as táticas do movimento antifa e a filosofia por trás dele, oferecendo insights sobre a crescente, mas ainda pouco compreendida, resistência contra à extrema-direita.

“Lutamos contra eles escrevendo cartas para que não tenhamos que enfrentá-los com os punhos. Lutamos com os punhos para que não tenhamos que enfrentá-los com facas. Lutamos com facas para que não precisemos enfrentá-los com armas. Lutamos com armas para que não tenhamos que enfrentá-los com tanques.”
— “Murray” de Baltimore