Redação Semus

O Centro de Referência de Assistência Social (Cras), na Arno 43, em parceria com o Centro de Saúde da Comunidade (CSC) da Arno 42 promoveram na manhã desta terça-feira, 06, palestra educacional para pacientes em tratamento de hanseníase e seus familiares.

A palestra foi ministrada pelo fisioterapeuta da unidade de saúde, Thiago Veloso Neves, que abordou a importância do diagnóstico precoce, formas de identificação, exames, tipos de tratamentos, entre outras orientações. O palestrante ainda reforçou o papel da sua profissão na atuação contra a hanseníase. “Os profissionais da rede de saúde de Palmas vêm recebendo capacitação para o auxílio do diagnóstico precoce da hanseníase e este movimento de prevenção da doença vem motivando as equipes dos centros a ampliar as informações para a comunidade. E hoje foi mais uma oportunidade de falarmos um pouco sobre a hanseníase”, explicou o profissional.

De acordo com o profissional, a atuação fisioterapêutica no tratamento das sequelas e sintomas da hanseníase é de fundamental importância desde a prevenção até a reabilitação do paciente. Afinal o fisioterapeuta auxilia no processo de reparo de úlceras, na prevenção e tratamento de deformidades, promove o fortalecimento, diminuição de quadros álgicos, dentre outros, sendo capaz de adaptar este indivíduo às novas condições físicas.

Palmas é considerada hiperendêmica, por isso a Semus orienta a população a ficar atenta aos sintomas e a procurar o Centro de Saúde da Comunidade mais próximo para avaliação com equipe médica.

Dentro da programação do CSC e do Cras, outras palestras estão previstas para acontecer uma vez por mês, visando informar e tirar dúvidas dos usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) sobre a doença.

Hanseníase

Comumente conhecida como lepra, a hanseníase é uma doença infecciosa causada pela bactéria Mycobacterium leprae, ou bacilo de Hansen, que lesiona os nervos periféricos e diminui a sensibilidade da pele.  Seus principais sinais e sintomas são: sensação de formigamento, fisgadas ou dormência nas extremidades; manchas brancas ou avermelhadas, geralmente com perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque; áreas da pele que apresentem alteração da sensibilidade e da secreção de suor; caroços e placas em qualquer região do corpo e diminuição da força muscular (dificuldade para segurar objetos).

Sua transmissão ocorre por meio do contato direto com doentes sem tratamento, pois estes eliminam os bacilos através do aparelho respiratório superior em meio a secreções nasais e gotículas da fala, tosse e espirro. No caso dos doentes que recebem tratamento médico, não há risco de transmissão.

(Edição e postagem: Iara Cruz)